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As estratégias da minha carteira para investimentos no exterior

Investimentos no exterior Estátua da Liberdade

Quer saber mais sobre investimentos no exterior? Descubra como eu lido com esses ativos na minha carteira pessoal.

Fala, meu caro! Hoje eu vou contar para vocês qual é a minha estratégia de diversificação no exterior. Ou seja, a estratégia que eu utilizo para alocar parte da minha carteira de investimentos nos Estados Unidos.

Mas, primeiro, você precisa saber por que disso.

Por que ter investimentos no exterior?

Ter parte da sua carteira investida na bolsa americana é indispensável se você quer montar uma carteira de investimentos robusta por vários motivos. Mas vou te dizer os 3 principais são:

1. Investimento em moeda forte – compare o dólar com o real e me diga qual moeda é mais passível de sofrer oscilação;
2. Exposição em outros ativos (stocks e REITs) – há áreas fortes ;
3. Acesso às maiores empresas do mundo.

Por isso estão entre os 7 ativos que não podem faltar na sua carteira.

Mas muitas pessoas ficam na dúvida de como fazer isso. Por isso, eu vou solucionar o seu problema de uma vez por todas. Ao terminar esta leitura, você vai saber exatamente o caminho que precisa seguir. Será um caminho fácil para você conseguir expor parte do seu capital nos Estados Unidos e receber uma renda passiva em dólar

Como ter investimentos no exterior? 

A grande maioria das pessoas que investem aqui no Brasil não fazem essa locação no exterior, ou seja, nunca tiveram nenhum investimento dolarizado. Às vezes até fazem, mas de maneira totalmente equivocada. Usam BDRS (Brazilian Depositary Receipt) ou ETFS (Exchange Traded Funds) aqui do Brasil para investir na bolsa americana.

Em resumo, essas são maneiras indiretas: uma instituição financeira aqui no Brasil que vende algo lastreado a ação dos Estados Unidos. Você está investindo de forma indireta. Seu risco jurídico ainda está no Brasil. Há uma instituição financeira como intermediária. Logo, as taxas também aumentam.

Minha estratégia de investimentos no exterior em duas etapas

Etapa 1: Ter autonomia

investimentos no exterior marionete significa falta de autonomia
Você pode investir no exterior sem intermediários.

Você não precisa de uma instituição financeira brasileira para te vender um BDR. Basta abrir uma conta em uma corretora para estrangeiros – e isso pode ser feito de maneira bem simples, em menos de três dias úteis.

Eu já contei por aqui Como escolher a melhor corretora para investir no exterior.

Por meio dela você tem acesso a todos os ativos listados na bolsa americana. É simples assim. Portanto, não há motivo para não investir diretamente nos Estados Unidos. 

Mas em qual ativo devo investir? 

A estratégia que eu utilizo e ensino na Metodologia de Verdade divide-se em duas etapas. A primeira delas nos ajuda a cumprir as principais funções diversificar lá fora que são: ter acesso a uma economia global, a uma moeda forte e a diferentes classes de ativos

Para realizar essa primeira etapa, o melhor caminho são os ETFs – os fundos de gestão passiva. Eles têm uma regra que investe em uma classe de ativos específica.

Os mais famosos ETF’s dos Estados Unidos são aqueles que refletem o S&P, um fundo de gestão passiva – e, por isso, possui taxas extremamente baixas – que investe nas 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Se você compra uma cota dele, já está investindo nas 500 maiores empresas dos Estados Unidos. 

Dessa forma, com um investimento você já matou aqueles três critérios que já comentei: exposição a um ativo diferente, a uma moeda forte e a uma economia global.

Eu falo mais sobre este tipo de ativo aqui: ETFs.

E, assim como tem o ETF para Stocks, também há ETFs para REITs. Ou seja, você pode estar exposto a mais uma classe de ativos. 

Resumindo: na primeira etapa, você escolhe um bom ETF que reflete as ações, os REITs – ou alguma outra classe de ações que você queira: setor de saúde, de tecnologia etc. Com isso você, além de estar exposto à bolsa americana,

– Estará exposto a várias empresas, de maneira global;
– Terá parte do patrimônio em dólar;
– Receberá dividendo em dólar.

Uma vez superada a etapa, a segunda é:

Etapa 2: Investir em segmentos que não existem na bolsa brasileira

Investir em ativos de um segmento ou de uma atividade diferente das que existem na minha carteira do Brasil. Além de querer diversificar a moeda, a região e estar exposto a uma outra economia, eu também quero diversificar o tipo de ativo.

Assim eu invisto em empresas as quais eu não encontro aqui. Há algo próximo da Google no Brasil, por exemplo?

Esta é a sua chance de diversificar mais: investir em empresas extremamente específicas às quais você não teria acesso aqui no Brasil.

Então, de maneira global, esta é a minha estratégia: primeiro montar os ETFs, a grande base da sua carteira; depois, ir para os REITs e stocks específicos, ou seja, aqueles investimentos cujo segmento não existe no Brasil.

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Matheus Nogueira

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