Entenda o que é a taxa de custódia. Saiba como ela é cobrada e de que maneira pode impactar os seus investimentos.
Fala, meu caro! Se você está atrás de entender a taxa de custódia, já deve saber que as taxas de investimentos têm impacto direto no seu dinheiro investido.
Hoje você vai aprender sobre a taxa de custódia e como fazer com que ela tenha menos efeito sobre a sua rentabilidade. Vou te contar para que ela serve e como pode ser cobrada. Além disso, vou te ensinar a transferir os seus investimentos de uma corretora para outra – de preferência, com taxa zero.
Quer parar de perder dinheiro com taxas de investimentos? Menos taxas, mais lucros. Continue por aqui. É sobre isso que eu vou falar no texto de hoje.
O que é a Taxa de Custódia?
A taxa de custódia é um valor que o investidor paga a uma instituição financeira para a manutenção dos seus investimentos. Ou seja, para armazenar o registro e os dados dos seus investimentos, bem como para mantê-los atualizados.
Esse valor, no fim das contas, vai para a B3 (Bolsa de Valores) que o cobra da sua corretora. Sendo assim, a corretora escolhe se vai ou não repassar tal custo para o investidor.
Embora seja mais comum nos títulos públicos – como o Tesouro Direto –, essa cobrança também aparece tanto nos ativos de renda fixa como nos de renda variável.
Como a Taxa de Custódia é cobrada?
Uma vez que não há uma determinação geral para a taxa de custódia, cada instituição pode definir o seu modo de cobrança.
Sua cobrança pode se dar anual ou mensalmente. Dessa forma, o valor é pago de forma parcelada ou integral conforme os meses investidos.
A aplicação inicial ou no período de resgate também podem ser ocasiões de cobrança. Além disso, existe uma regra apenas para o Tesouro Direto (títulos públicos voltados para pessoas físicas), neste caso a cobrança da taxa ocorre de forma semestral – no primeiro dia útil dos meses de janeiro e julho.
A cobrança da taxa de custódia também varia do Tesouro Direto para as ações. No primeiro caso – exceto para o tesouro Selic em investimentos de até R$ 10 mil –, embora o valor seja relativamente baixo, a taxa é obrigatória.
As ações, por sua vez, não possuem cobrança de custódia para o montante de até R$300 mil investidos. Caso exceda-se o valor, cobra-se uma pequena taxa de forma regressiva, ou seja, quanto maior o investimento, menor será a taxa.
Qual é a diferença entre Taxa de Custódia e Taxa de Corretagem?
Algumas taxas são isentas pela corretora, outras não. Mas é importante conhecer o papel de cada cobrança nos seus investimentos, a fim de que você saiba pelo que está pagando. Qualquer valor vai afetar a sua rentabilidade.
A taxa de custódia é cobrada para que a B3 mantenha a guarda dos seus títulos e a movimentação da sua conta. Essa cobrança pode ser anual ou mensal, durante a aplicação inicial ou no período de resgate. No caso do Tesouro Direto, a cada semestre. O valor também varia de renda fixa e variável para títulos públicos.
Já a taxa de corretagem é um valor cobrado pela corretora para realizar o processo de compra e venda das ações e fundos imobiliários na bolsa de valores. Assim, toda vez que o investidor compra ou vende uma ação, precisa pagar por essa operação, que é intermediada.
E, diferentemente da taxa de custódia, a cobrança da corretagem, em geral, acontece de três maneiras – fixa, variável ou mista/híbrida –, como já expliquei aqui.
Como escolher a menor Taxa de Custódia?
Se você me acompanha, já sabe que a minha recomendação é que você procure corretoras com taxa zero.
Quando os investimentos eram feitos de forma física, cobrava-se um valor para o registro da aplicação financeira em documentos oficiais – para isso serve a taxa de custódia.
No entanto, com a digitalização dos bancos e das corretoras, não há mais a necessidade de emitir e guardar tais documentos. Hoje, faz-se um registro eletrônico das operações realizadas.
Com isso, muitas instituições já zeraram diversas taxas, incluindo a de custódia. Por isso, vale a pena procurar bem, a fim de investir em uma boa corretora com taxa zero. Lembrando que qualquer valor pago sempre vai afetar seus lucros.
Uma coisa fundamental da Metodologia de Verdade é investir com autonomia. É o que eu ensino aos meus alunos.
Quando se investe com autonomia, eventuais serviços de apoio que as corretoras oferecem tornam-se dispensáveis. Por isso, indico as opções com taxa zero. Afinal, menor taxa, maior lucro.
Transferência de custódia
Você pode querer mudar de corretora por N motivos. E não há problema nisso. Basta que se realize o processo de “transferência de custódia”.
Por meio dele você pode transferir a custódia dos seus ativos para uma nova corretora.
Vou te explicar passo a passo e já adianto: o processo é gratuito e você não vai precisar vender seus ativos e comprá-los novamente depois. É simples.
Primeiro você deverá abrir uma conta na corretora cessionária – a que irá receber os ativos que estavam na antiga corretora. Em seguida, você vai preencher o formulário de Solicitação de Transferência de Valores Mobiliários, disponibilizado pela nova corretora – nele você irá descrever os ativos e indicar dados bancários e pessoais.
Depois, será necessário levar o documento até o cartório para reconhecer firma. E, por fim, tendo o formulário preenchido e autenticado, é só entrar em contato com a corretora para qual você irá mudar, enviar o documento e solicitar a transferência da anterior para esta.
A mudança, de fato, levará alguns dias úteis, dependendo da corretora. Mas o importante é que, a partir desse momento, seu lucro vai estar imune à essa taxa.
Conclusão
Uma das formas de investir com autonomia é não deixar que as taxas de investimentos afetem a sua rentabilidade.
A taxa de custódia é uma taxa descartável. Você não precisa pagar por ela.
Então, em primeiro lugar, busque uma corretora com taxa zero. Mas não só isso. Há outros critérios a se observar.
Quer saber mais? Confira Como escolher a melhor Corretora de Valores
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