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B3: O que é e qual sua importância para os investimentos

b3 fundo bolsa de valores

Conheça a B3: a bolsa de valores brasileira. Descubra o papel dela nos seus investimentos

Fala, meu caro! Hoje eu vou falar um pouco sobre a B3, a bolsa de valores do Brasil. É lá que os investidores compram e vendem as suas ações.

Como ela surgiu? Quais ativos são negociados na B3 e como começar a investir nela? É o que eu vou te contar no texto de hoje.

Assim como o trabalhador deve conhecer o seu ambiente de trabalho e saber manusear as ferramentas certas para realizá-lo, você – como investidor – também precisa entender o local em que as suas negociações acontecem. E, claro, dominar os recursos necessários para investir de verdade.

O que é a B3?

A B3 é a bolsa de valores do Brasil. A bolsa é o local onde acontecem as negociações – investidores compram e vendem diferentes ativos. Entre eles estão as ações de empresas e também fundos imobiliários (FIIs), ETFs (Exchange Traded Funds) e outros títulos.

A abreviação B3 significa Brasil, Bolsa, Balcão. Ela é uma empresa de capital aberto, com sede em São Paulo. A B3 é responsável atualmente pela maioria das transações de títulos e valores mobiliários do mercado financeiro e de capitais brasileiro.

Ou seja, é um grande mercado de compra e venda de ações (e outros ativos mobiliários). Cabe à B3 garantir o funcionamento e a negociação de ativos na bolsa de valores.

Como a B3 surgiu?

A B3, antes de se tornar o que é hoje, passou por muitos acordos, fusões e negociações. O novo conglomerado da bolsa brasileira, formado em 2017, é resultado da fusão entre duas companhias: a BM&FBovespa e a Cetip. 

Em 1890, Emílio Rangel Pestana criou a Bolsa Livre e é nessa época que começa a história da bolsa de valores no Brasil. Ela acaba não durando muito tempo e encerra as operações no ano seguinte. 

Cinco anos depois, outra bolsa é inaugurada, a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, que décadas depois teve seu nome alterado para Bolsa Oficial de Valores de São Paulo. E, por fim, em 1967, passou a chamar o que conhecemos hoje por Bovespa – a Bolsa de Valores de São Paulo. 

Em 2008, a Bovespa realizou uma grande fusão com a BM&F, a bolsa de mercadorias e futuros. A maior responsável, na época, pela negociação de contratos de mercadorias – como commodities – e de derivativos. Nasceu então a BM&F Bovespa. 

Depois de praticamente uma década, em 2017, a BM&FBovespa fundiu-se com a CETIP, Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos. Era uma empresa de capital aberto que atuava fortemente na operacionalização de títulos de renda fixa e de outros instrumentos e ativos financeiros. 

Essas duas empresas eram as responsáveis pela negociação, registro, oferta, liquidação e operacionalização de diversos ativos e instrumentos financeiros do mercado. Não à toa, eram tidas como as principais operadoras do mercado financeiro de capitais. 

A fusão fortaleceria ainda mais a atuação de ambas, proporcionando maior eficiência nas operações e aumentando os índices de rentabilidade. Então em março de 2017, aprovada tanto pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) quanto pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), tal fusão acontece dando origem à B3.

B3

Quais ativos são negociados na B3?

Ações

As ações são o principal ativo negociado na B3 e nas bolsas de valores em geral. Justamente por isso é importante que você conheça bem o processo de comprar ações! 

Ainda tem dúvidas sobre como ganhar dinheiro com ações? Eu tenho um texto sobre isso aqui no blog.

Quando um investidor compra ações de uma determinada empresa é como se ele se tornasse dono de uma parte dela. Por isso, passa a ter direito a uma certa porção de seus lucros ao longo do tempo. 

Você já entendeu que a ação é o principal ativo, e que você se torna sócio da empresa da qual possui ações, mas você pode se perguntar se isso vale em qualquer circunstância. Em uma crise, por exemplo. Por isso, eu já antecipei essa dúvida para você! Saiba se na crise ainda vale a pena investir em ações.

Essa parte do capital que é distribuída aos acionistas são os chamados dividendos da bolsa. Assim, quanto mais ações você possuir, mais participação terá nos lucros da empresa, ou seja, mais dividendos você receberá. 

Quando falamos em ações, sempre pensamos no longo prazo. No entanto, pode chegar um momento em que você precisará vender essas ações. E isso não é algo que se faz por impulso ou simplesmente pela cotação. Existem critérios bem definidos e é importante que você os conheça para saber exatamente qual é o momento certo de vender suas ações.

FIIs

Os fundos são instituições que investem em ativos imobiliários para obter uma renda, geralmente por meio da locação de seus imóveis – por isso FII, Fundos de Investimento Imobiliário. Com menos de R$ 100,00, o investidor pode adquirir uma cota e, assim, ter direito a um aluguel advindo dos imóveis pertencentes àquele fundo. 

Se você está pensando em investir nos em fundos imobiliários, ou já começou, aprenda mais sobre como funcionam os FIIs e como investir neles.

Todo mês, os fundos imobiliários distribuem aos seus cotistas uma porcentagem dos rendimentos líquidos obtidos com as propriedades. Ou seja, sem ter que desembolsar o seu dinheiro para comprar uma propriedade, o investidor irá receber a cada mês um valor na sua conta por possuir cota de imóveis comerciais alugados em todo Brasil. 

Descubra quais são os melhores fundos imobiliários: 10 indicadores para encontrá-los

ETFs

São fundos de gestão passiva negociados na bolsa como um ativo de renda variável. Possuem metodologias pré-definidas de investimento que independem do gestor. Os ETFs (Exchange Traded Funds) selecionam bons ativos e investem em muitas coisas – ao comprar uma única cota, você se expõe a diversas ações de empresas. 

A maior parte deles são fundos de índice, ou seja, investem nos mesmos ativos e na mesma proporção de certos índices do mercado, como o Ibovespa (índice Bovespa) e Índice S&P500 (o do mercado norte-americano).

Mas eu não recomendo que você invista nesse tipo de fundo pela B3, pois a ideia é que você elimine o máximo de intermediários. Por isso, fuja dos ETFs no Brasil e invista diretamente na Bolsa Americana. Eu explico em detalhes o porquê disso aqui: ETFs: a melhor forma de começar a investir no exterior

Como investir na B3?

Após entender a história do surgimento da B3, bem como o que ela é e quais os ativos negociados nela, resta saber como você pode começar a investir. E é o que eu vou te ensinar agora. 

A primeira coisa é abrir uma conta em uma corretora, uma vez que é por meio dela que o investidor poderá entrar na plataforma para negociar, para investir. Isso poderia ser feito também por meio de um banco, mas não é o que eu indico. 

Na verdade, o que eu recomendo é que você escolha uma corretora de taxa zero. Eu já contei isso aqui no blog e alertei sobre o que é irrelevante e o que, de fato, você deve olhar na hora de escolher uma. Confira aqui: Como escolher a melhor Corretora de Valores 

Depois de escolher a melhor corretora, você deverá transferir o valor a ser investido para a conta que foi aberta, a fim de que ele fique disponível para você realizar as suas aplicações. 

Em seguida, o investidor escolhe os ativos nos quais irá aplicar o seu dinheiro. Isso vai impactar diretamente na sua rentabilidade, por isso é importante conhecer os históricos dos ativos e saber como usá-los. 

Também já falei aqui no blog quais são os melhores investimentos: 7 ativos que não podem faltar na sua carteira 

E, por fim, você realiza os investimentos e segue acompanhando o seu desempenho.

Conclusão

Agora você já entendeu a importância da B3 nos seus investimentos e como ela funciona.

Não há motivos para não começar a investir na bolsa e ter uma maior rentabilidade.

Conheça os 3 melhores investimentos para iniciantes.

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Matheus Nogueira

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