Descubra quais são os melhores investimentos para a sua carteira. Saiba qual é a finalidade, vantagens e desvantagens de cada ativo.
Fala meu caro! Hoje nós vamos ver os 7 ativos que eu tenho na minha carteira. Eu vou te contar sobre o histórico de cada um e, principalmente, como utilizá-los na sua carteira da forma correta.
Não adianta nada ter a faca mais afiada do mundo e usá-la para apertar parafusos, não é mesmo? Então vem comigo que eu vou te contar tudo sobre esses ativos.
O que você precisa saber de cada ativo
Antes de te falar quais são os investimentos, quero te explicar o que vamos ver de cada um deles. A primeira coisa é o ativo, claro. Já a segunda é como ele funciona, alguns mais básicos e mais fáceis de entender, mas outros já precisam de mais detalhes.
O histórico é outro fator que levaremos em conta, afinal, aqui não deixo espaço para achismos. É “preto no branco”, pois vamos ver quanto rendeu um FII aqui no Brasil, quanto rendeu uma Stock nos Estados Unidos. Sem meias palavras.
Todo mundo investe para multiplicar seu patrimônio ao longo do tempo. E, para fazer isso, você precisa de segurança e alta rentabilidade. Ou seja, um ativo que apresenta rentabilidade histórica é essencial para nos atender. E é exatamente isso que vou te mostrar para cada um desses, provando que são os melhores investimentos para a sua carteira, pois a tendência é que mantenham seu desempenho no longo prazo.
Claro, nenhum investimento é feito só de vantagens, mas também de desvantagens. E eu vou te mostrar ambas!
E o mais importante: como usar. Você não vai, por exemplo, usar renda fixa para obter alta rentabilidade. Da mesma forma, não vai fazer uma reserva de emergência em ativos de renda variável. Essa é a cereja do bolo. Vou te ensinar a usar os melhores ativos da maneira correta.
Melhores investimentos de renda variável
Ações
Ao comprar uma ação, você se torna sócio minoritário de uma empresa. Ou seja, investir em ações te dá a oportunidade de comprar um pequeno pedaço das melhores empresas do Brasil, assim como ter parte de seu lucro. Parece uma boa, não?
Além da distribuição do lucro, você se beneficia com o crescimento de valor da empresa. Por isso aqui o negócio é de longo prazo!
Atenção: não se iluda com dividendos! Eu já contei aqui no blog por que é errado olhar só para esse indicador.
Retorno histórico
E se eu te disser que o retorno histórico das ações é de 11,5% ao ano? Muito melhor do que fundos de renda fixa que sequer batem o CDI. E aqui entra, por exemplo, a Previdência Privada.
Mas isso esses 11,5% é a média! Ou seja, se você escolher as empresas certas, a tendência é que esse valor supere o índice.
Vantagens e desvantagens
Além da rentabilidade histórica, são vantagens das ações alta liquidez e diversificação.
Quanto à liquidez, pense na dificuldade para vender uma casa. Regularizar escritura, burocracia da imobiliária, encontrar comprador, etc. É difícil “se livrar” dela. No entanto, quando se trata de ações, você consegue comprar e vender a qualquer momento.
Já a diversificação, se ficarmos com o mesmo exemplo, imagine a dificuldade de quem investe em imóvel para se proteger da desvalorização. É preciso ter mais de um imóvel para se proteger. O investimento em imóveis é um tanto quanto alto. Ao contrário, quando se trata de ações, você consegue se proteger com ativos de diferentes setores sem investir muita grana. Assim, se um setor vai mal, o outro, que vai bem, mantém seu investimento com bom retorno.
Mas claro, há também desvantagens. Duas delas: volatilidade – sofrem variações no curto prazo, renda variável, né? – e Risco Brasil – não estamos no país de economia mais estável, certo?
Essas desvantagens, porém, são contornadas quando usamos o ativo da maneira correta!
Como usar
Se o problema da volatilidade ocorre no curso prazo, ao passo que a rentabilidade histórica do ativo é alta, qual é a maneira de contorná-lo? Focando no longo prazo! Sem espaços para especulações aqui. Aliás, esse é um dos maiores erros do investidor iniciante.
Além disso, devemos selecionar as melhores ações, com critérios bem definidos. Eu também já falei por aqui sobre como avaliar uma ação.
Por fim, não deve faltar diversificação nas ações. Se um setor vai mal, há outro que nos protege.
Quer saber mais sobre ações? Dê uma olhada aqui: Como ganhar dinheiro com ações.
FIIs
Assim como as ações, FIIs também são ativos ligados à Economia Real. Porém, enquanto aquelas estão ligadas a empresas, estes dizem respeito a imóveis. Também são negociados na Bolsa de Valores. Os fundos de investimento imobiliário oferecem as cotas, os investidores tornam-se cotistas.
A cota de um FII te dá direito a participação em toda a estrutura do fundo. Este, por sua vez, é administrado por uma instituição profissional que investe em uma variedade de imóveis.
O retorno do investimento se dá por meio dos aluguéis pagos aos FIIs, que os devolve ao cotista. Mas, quando falo em imóveis, não me refiro ao barzinho da esquina. Ao contrário, são imóveis de alto padrão.
É redundante dizer que já escrevi sobre isso por aqui, né? Dê uma olhada para saber mais: Fundos imobiliários: o que são e como investir neles?
Retorno histórico
O FII não é um ativo tão antigo quanto as ações. Seu índice, o IFIX, também não é dos melhores. Desde 2013, é de 8,2% ao ano.
Contudo, essa rentabilidade não reflete o índice. Uma carteira de FIIs bem montada pode superá-lo com tranquilidade.
Vantagens e desvantagens
Os FIIs têm a mesma vantagem que as ações com um adicional: isenção de imposto de renda. Ou seja, os aluguéis que os FIIs entregam aos contistas possuem isenção fiscal.
Suas desvantagens são também semelhantes às das ações, mas sua volatilidade no curto prazo é menor e o risco aqui é o imobiliário. Porém, uma carteira bem montada pode superá-los sem muita dificuldade.
Como usar
O FII, novamente, como a ação, é um ativo focado em longo prazo. Critérios bem definidos devem ser observados na escolha dos ativos, assim, estaremos selecionando os melhores.
Quando se trata de FIIs, a diversificação ocorre por meio da escolha de diferentes segmentos, inquilinos e imóveis.
Eu te ensino aqui 10 indicadores para encontrar os melhores FIIs.
Melhores investimentos de renda fixa
Tesouro Selic & IPCA+
Ambos são uma espécie de empréstimos ao governo, que paga com base em uma taxa de juros, um valor fixo, baseado em alguma taxa – Selic ou inflação, IPCA, mais alguma porcentagem. Aqui o objetivo está longe de ser rentabilidade, mas segurança.
Saiba mais: Renda fixa: riscos, mitos e função na carteira.
Vantagens e desvantagens
Quem busca investir em renda fixa busca segurança, pois os riscos são baixos, afinal, a taxa é fixa; e proteção do patrimônio – o valor investido está atrelado a taxas que acompanham a inflação, Selic e IPCA. Por isso, eu considero um dos melhores investimentos para iniciantes.
São investimentos que, portanto, não geram valor – é um empréstimo, não se valoriza como um imóvel ou uma empresa – e, como já disse, tem rentabilidade baixa no longo prazo.
Como usar
Assim, o Tesouro Selic deve ser usada para Reserva de Emergência e objetivos de curtíssimo prazo.
Já o Tesouro IPCA+ serve para objetivos de médio prazo, assim como para amenizar a volatilidade da carteira no longo prazo. Ou seja, sabendo que parte do seu patrimônio está protegido, você não se assusta com as variações na bolsa.
O melhor investimento não é, necessariamente, o de maior rentabilidade, mas o que cumpre alguma função dentro da carteira.
Saiba mais sobre os melhores investimentos de renda fixa.
Melhores investimentos no exterior
Investir no exterior é fundamental para construir uma carteira robusta, conheça os principais ativos.
Conheça 3 Vantagens de investir no exterior
ETFs
ETFs são fundos de gestão passiva que investem em uma classe de ativos com uma estratégia pré-definida. Por exemplo, há ETFs que investem nas 500 maiores empresas dos EUA. Se uma empresa deixa a lista, sua substituta é o novo alvo do fundo.
Atenção: não compre ETFs no Brasil, pois há uma grande desvantagem fiscal. Eu falo mais sobre isso no artigo sobre Corretoras para investir no exterior.
Retorno histórico
Desde 2007, fundos como os ETFs têm apresentado crescimento. Seu rendimento é atrelado à classe de ativos, no caso, REITs e STOCKs. Como veremos a seguir, ambos apresentam ótimo histórico. Logo, ETFs os acompanham nessa.
Vantagens e desvantagens
Uma vez que REITs e STOCKs são ativos ligados à economia real, ETFs apresentam as mesmas vantagens de ações e FIIs: alta rentabilidade, liquidez e diversificação. Vale um asterisco para este último, pois a variedade de ativos que apresenta é alta.
Além disso, é bem prático. Há ETFs, como mencionei, que investem nas 500 maiores empresas da bolsa americana. Não é mais simples investir em um único ativo e virar sócio dessas centenas de empresas do que ter de investir em cada uma delas?
O principal benefício, comum a todos os investimentos no exterior – quando falo de exterior, leia-se Estados Unidos – é a moeda forte.
A única desvantagem é que, por ser um pacote, pode conter também ativos ruins.
Como usar
A classe de ativos deve ser observada – US Large Caps para grandes empresas e US Real State para REITs. Bem como a escala: quanto mais boas Stocks ou REITs, melhor. Por fim, as taxas: quanto menor, melhor.
Não custa reforçar que, por estar ligado à economia real, seu foco é o longo prazo.
Eu explico tudo sobre ETFs aqui: A melhor forma de começar a investir no exterior.
REITs & STOCKs
REITs e STOCKs funcionam como FIIs e ações no Brasil, o primeiro relacionado a imóveis e o segundo a empresas.
Por meio de uma corretora, você tem acesso à Bolsa Americana, não mais a Brasileira. O modelo de balcão é o mesmo. Estão listadas as maiores empresas do mundo, no caso das Stocks, e os melhores imóveis, para os REITs.
Retorno histórico
Stocks apresentam retorno positivo de 10% ao ano (último século), enquanto REITs 11,9% (30 anos). Isso sem considerar o retorno da valorização do dólar.
Vantagens
As vantagens para ambos são as mesmas dos ETFs: rentabilidade, liquidez, moeda forte e diversificação. Aqui a diferença é que você tem autonomia para escolher os melhores ativos conforme seus critérios.
No entanto, tantas opções requerem conhecimento. Caso você não o tenha, é uma desvantagem. Além disso, há a volatilidade de curto prazo comum aos ativos de renda variável.
Como usar
O tripé de renda variável é sempre o mesmo: focar no longo prazo, selecionar os melhores e diversificar entre diferentes segmentos.
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